sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Capítulo 19


Capítulo 19
Em silêncio, subiram no elevador privado até o apartamento de Joe. Apenas tinha falado desde que tinham saído do Nurse Bettie.
Fora do bar, esperava-os o carro com o chofer. Joe abriu-lhe a porta e então se acomodou a seu lado sem dizer nada. Parecia tenso e zangado e Demi se mostrou reticente a perguntar por que estava tão furioso.
Nesses momentos, no apartamento, seguiu sentindo as gélidas vibrações.
— Me siga. — ordenou-lhe, enquanto se dirigia para a parte de trás do apartamento sem sequer a olhar. Ela o seguiu desajeitadamente com os sapatos de salto sobre o duro chão de madeira.
Joe a levou além da primeira parede de fotografias; quando passaram as eróticas, chegaram a uma área que Demi não tinha visto na sua primeira visita. Depois do corredor, o apartamento se dividia em duas salas. Ela fez gesto de como fosse conhecer uma, mas ele fechou a porta rapidamente.
— Por aqui. — disse ele e abriu outra porta.
Demi entrou e viu que era seu quarto.

As paredes eram de um intenso verde militar, a imensa cama estava emoldurada por uma robusta madeira escura. Um lado do quarto estava ocupado por umas janelas que ocupavam toda a parede e davam ao rio Hudson. Outra parede estava cheia de pinturas; reconheceu umas quantas porque as tinha visto nos livros de texto da faculdade. E duvidava que fossem cópias.
Resultava-lhe familiar uma em particular, um belíssimo quadro do Marc Chagall de uma mulher cavalgando sobre um cavalo azul. Um homem montava atrás dela e rodeava a cintura dela com os braços. O rosto dele estava meio oculto pelos braços erguidos da mulher. A parte de acima do vestido vermelho caía por debaixo dos seios, deixando-os expostos.
Curiosamente, não havia nenhuma fotografia nas paredes.
Joe apertou um interruptor e uma pesada e escura cortina cobriu as janelas. Demi estremeceu com um repentino calafrio. Então, ele se voltou para ela.
— Quem era o cara que você saiu esta noite?
— Eu não saí com ninguém. Saí com minha companheira de apartamento e ali conhecemos esses dois rapazes...
Joe levantou uma mão para silenciá-la, como se só escutar isso já fora uma afronta.
— Este vestido era para que o usasse só comigo, só para mim.
Assim agora quero que me devolva isso. Tire isso. A essas altura, Demi sabia que não brincava, que não tinha ouvido mau e somente podia fazer uma coisa. Com as mãos tremulas, jogou os braços para trás e abriu o zíper. Joe a olhava com grande intensidade e muito sério, e ela compreendeu que o ato de tirar o vestido estava carregado de um grande significado.
Estremecendo-se com timidez, deixou que o objeto caísse no chão.
Ali de pé, diante de Joe, com o sutiã GAP branco e as simples calcinhas de algodão, sentiu-se envergonhada. Então pensou em como a havia tocado na última vez que se viram e sentiu uma intensa palpitação entre as pernas.
— É linda, Demi — afirmou ele, enquanto percorria o corpo de cima abaixo com o olhar. —Mas, sabe que não pode usar esse sutiã e essas calcinhas velhas comigo. Por favor, tira isso também.
O coração começou a bater com força e sentiu as palmas escorregadias de suor. Custou-lhe soltar o fecho do sutiã, que já abriu e fechou uma infinidade de vezes e, durante um minuto, não soube se seria capaz de tirá-lo. Mas, finalmente conseguiu e o deixou cair no chão.
Sentia os olhos do Joe sobre ela, mas não podia suportar olhar para ele. Tentando pensar que estava sozinha na sua própria casa, deslizou as calcinhas pelos quadris e os tornozelos e as tirou.
— Seu corpo me põe tão duro... — afirmou ele.
Demi se ruborizou tanto que inclusive sentiu que lhe formigava o rosto. O coração martelava com força no peito e se perguntou se seria possível sofrer um ataque cardíaco por pura vergonha.
— Deite na cama — ordenou.
Demi se virou para olhar a enorme cama, perguntando-se como poderia subir nela sem lhe oferecer uma clara imagem de seu traseiro nu. Joe viu sua vacilação e, como se lesse a mente dela, moveu-se a seu redor até ficar justamente atrás dela.
— Vai— insistiu.
Sem nenhum lugar onde esconder-se, Demi obedeceu.
— De barriga para baixo — ordenou.
Demi seguiu suas ordens, afundou o rosto na curva do braço com o traseiro exposto para ele. Depois de uns segundos sem ouvir nada, virou-se para olhar o que estava fazendo.
— Não se mova — disse Joe em voz baixa. Ela voltou a esconder o rosto. Passaram alguns minutos mais sem que nada acontecesse.
Demi voltou a virá-la novamente. Dessa vez, respondeu lhe dando uma palmada na bunda.
— Ah! — exclamou ela. 
—Te disse que não virasse — advertiu com voz paciente, como se falasse com uma criança indisciplinada.
Demi ficou totalmente quieta, preparando-se para outro golpe.
Passou mais um momento e nada. 
Ouviu-o mover-se pelo quarto. Logo, a cama se afundou sob seu peso.
— Abre as pernas — ordenou-lhe.
Obedeceu e passaram mais segundos torturantes sem nenhum movimento. Finalmente, sentiu que Joe lhe acariciava o traseiro no ponto onde a tinha golpeado. Deslizou a mão entre suas pernas e inundou o dedo no seu interior. Notou como se umedecia e então retirou o dedo e o voltou a introduzir dentro e fora, até que umas intensas faíscas de prazer saltaram no seu interior.
— Vire-se — disse ao mesmo tempo que retirava a mão.
Demi sentiu a ausência de seu contato, a vagina palpitava. Não havia espaço para a vergonha na sua descontrolada mente quando os seus olhos percorreram o corpo de Joe. Percebeu que sua camisa estava desabotoada e que uma ereção esticava o tecido de suas calças pretas.
Abriu-lhe as pernas e ela esperou ansiosamente sentir de novo suas mãos sobre seu corpo e no seu interior. Em troca, para seu choque e horror, ele colocou o rosto entre suas pernas.
Demi se levantou e se afastou dele. A ideia de que a visse lá abaixo era demais.
— Não te dei permissão para mover-se. Deite novamente de barriga para baixo — ordenou-lhe. 
Ela voltou a deitar-se e se virou, apoiando de novo a cara nos braços. Não a surpreendeu notar o golpe no traseiro, desta vez mais forte, fazendo-a sentir dor de verdade. E outra vez.
Ela mordeu os lábios e logo ofegou quando o dedo dele voltou a abri-la e indo até esse lugar tão sensível no seu interior. A vagina lhe convulsionou contra o dedo e ela gemeu de um modo que fez que lhe resultasse difícil reconhecer sua própria voz. Joseph retirou dedo abriu as pernas dela. Sentiu calor e umidade no sexo e se deu conta de que tinha sua boca junto a ela.
Recorreu a toda sua força de vontade para não separar-se. Mas quando começou a acaricia-la com o dedo ao mesmo tempo, esqueceu-se de mostrar resistência, esqueceu-se da vergonha, esqueceu-se de tudo, exceto das ondas de prazer tão intenso que era quase doloroso. Gritou algo ininteligível, algum tipo de comunicação animal e indigna indicando que não se detivesse, que queria mais.
Mas Joe parou e o sentiu movendo-se atrás dela na cama.
— Vire-se — ordenou. Sua voz soou rouca de desejo.
Ela deitou de barriga para cima e o descobriu nu. Seu corpo era inclusive mais bonito do que tinha imaginado. Os ombros largos e a cintura estreita eram perfeitos; era um homem inclusive mais bonito do que ela acreditava que poderia ser. Mas então se focou do que não podia desviar os olhos, era na sua ereção, grande e apontando para ela. Não era só que nunca tinha visto um homem nu, ao menos, não na vida real. Era que o membro de Joe, grosso e inchado, representava um inegável sinal de seu desejo.
Inclinou-se e Demi viu que ele estava pondo uma camisinha.
Esse foi o primeiro instante em que admitiu para si mesmo o que estava a ponto de acontecer, o que desejava que acontecesse. Quando Joe se moveu sobre ela, Demi rodeou lhe os amplos ombros com os braços e fechou os olhos. Beijou-lhe o pescoço. A seguir, baixou até os seios, brincou com os mamilos com os dentes e a língua, até que o apanhou com a boca, sugando ganancioso. A vagina dela palpitava e desejava que inundasse os dedos no seu interior como não tinha desejado nada antes.
Moveu os quadris por debaixo dele, empurrou para cima, implorando. Mas no lugar de sua mão, sentiu a ponta de sua ereção mergulhando nela. Ela ficou tensa, mas Joe se moveu lentamente, avançando com delicadeza, mais e mais profundamente, até que quase a encheu. Deteve-se então um momento e a seguir arremeteu com força. Demi sentiu uma aguda dor e logo uma cálida umidade quando seu corpo lhe deu as boas- vindas. Joe se retirou imediatamente.
— Por que você não me disse? — perguntou, segurando o seu rosto. Seus olhos estavam turbulentos com algo que ela não pôde identificar. Fúria? Confusão?
— Não queria que você parasse — respondeu-lhe.
Quando Joe apoiou a cabeça no seu ombro, ela tocou o cabelo dele, o acariciou, sentindo-se ainda mais perto daquele estranho homem do que nunca havia se sentido antes com nenhum outro ser humano. Sentia uma profunda calma, mas seu corpo ainda palpitava de necessidade.
— Não pare — pediu.
— Tem certeza?
— Sim — respondeu.
Beijou-a na boca e Demi rodeou o pescoço com os braços enquanto ele voltava a colocar-se vacilante sobre ela, mas sem penetra-la. Pode notar sua vacilação e murmurou:
— Não vou quebrar. — Embora sabia que uma parte dela já o tinha feito. Deslizou as mãos até seu bumbum para empurrá-lo para dentro.
Lentamente, Joe voltou a enchê-la e dessa vez sua vagina se adaptou a ele como se aquele fosse o lugar onde ele pertencia. Ele entrava e saia. Gemeu uma vez. E esse som desencadeou seu próprio prazer, uma sensação que se estendeu por sua pélvis e subiu por todo seu corpo. Joe se moveu então mais rápido, arrastando-a com ele.
A sensação se intensificou e em seguida, explodiu como uma onda.
— Joe! — gritou impotente, em pleno orgasmo.
Seu corpo se movia com o seu numa espécie de dança instintiva que estava além de seu controle. As investidas se tornaram mais rápidas, quase frenéticas, até que ele gritou com um rugido parecido ao de um animal. Demi se surpreendeu que seu corpo fosse capaz de lhe oferecer semelhante êxtase. Isso a fez sentir-se poderosa pela primeira vez em sua vida. E quando ele desabou sobre ela, com o escuro cabelo úmido de suor e um braço ao redor de seu torso, soube que não haveria dor que não estivesse disposta a suportar para tê-lo.
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Oi meus amores que bom que vocês estão gostando, me sinto muito feliz com isso, mais tarde posto mais,beijos.

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