quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Capítulo 25



Capítulo 25


— Não posso recordar a última vez que desfrutei de uma refeição completa — comentou sua mãe, enquanto a olhava por cima do cardápio do Kellari, um restaurante grego a duas quadras da biblioteca.
— Não tem sentido cozinhar para uma pessoa sozinha. É bastante desconcertante não tê-la perto, Demi.
Ela dedicou um tenso sorriso enquanto percorria o restaurante com o olhar. Era um espaço bonito e acolhedor, de tetos curvados com vigas de madeira. Ela se lembrou que era seu aniversário e que sua mãe estava ali para comemorar com ela.
— Não deveria deixar de cozinhar só porque eu não estou em casa, mamãe. Reduza as porções e faça o que sempre faz.
— Não é a mesma coisa — replicou a mulher. Caíram num silêncio que só se viu interrompido quando o garçom se aproximou para tomar nota.
— Começarei com a tradicional salada grega — comentou Demi. — E depois comerei o camarão rosa gigante grelhado. Devolveu o cardápio. O garçom sorriu e olhou com expectativa à mãe de Demi.
— Todos estes peixes são grelhados? — perguntou a mulher, apontando a página do cardápio de peixes.
— Sim, senhora.
— Não sei o que pedir. O que sugere, Demi? Há alguma diferença entre estes peixes? Lavraki... Pompano...? Todos são peixes brancos, não?
— Se quer algo suave... — O garçom começou a recitar a descrição de todos os peixes um a um e Demi soube que o pobre homem estava perdendo o tempo.
— Deixa que escolho por você, mamãe — sugeriu. — Comerá a salada grega para começar e o linguado de Dover.
— Muito bem, senhora. O homem pegou os cardápios e se retirou.
— Eu pensei que provavelmente me mostraria a biblioteca antes do jantar. Acreditei que essa era a razão pela que tínhamos escolhido um restaurante nesta área. De fato, no começo Demi tinha planejado levar a sua mãe na biblioteca para acostumar-se. Mas a ideia de que pudessem topar-se com Blanda ou, pior ainda com Joe a fez mudar de ideia.
— Bom, já sabe, mamãe, eu passo o dia todo trabalhando lá e às seis estou ansiosa por sair. A mulher assentiu.
— No final das contas, é só um trabalho, não? Não importa o quanto seja impressionante o edifício. Assim depois de tudo, poderia ter ficado na Filadélfia, não acha? Não há nada de mágico em Nova Iorque. Na hora Demi pensou em Joe e corou. Por sorte, sua mãe não percebeu.
— Eu gosto de Nova Iorque. Sinto não ter mostrado a biblioteca.
Por que não troca de planos e em vez de voltar para casa depois do jantar passe a noite aqui e eu a mostro pela manhã?
— Sabe que seria incapaz de dormir aqui, Demi. Muito ruído, toda essa aglomeração de gente...
— Mamãe, não haverá ruído nem aglomerações num quarto de hotel. — De novo pensou em Joe e no Four Seasons. Sacudiu a cabeça levemente para limpá-la da me te. — Eu sugeriria que ficasse comigo, mas o apartamento é pequeno e minha companheira...
— Tudo bem, Demi. Você me mostra a biblioteca em outro momento. 
 Mas, como sempre, sentia que estava falhando. A necessidade que sua mãe tinha dela era entristecedora. Por isso nunca tentou solicitar a admissão em universidades fora da Filadélfia e não foi viver no centro da cidade enquanto estudava na Drexel, mas sim ficou com ela nos subúrbios. E se houvesse uma biblioteca na Filadélfia que pudesse competir com a Biblioteca Pública de Nova Iorque, provavelmente continuaria vivendo ali.
Pensou em como seria diferente se seu pai estivesse com elas ou se sua mãe tivesse saído com outros homens e iniciado um novo relacionamento. Mas era como se depois da morte de seu pai, ela tivesse renunciado a ter uma vida. O problema era que esperava que Demi fizesse o mesmo. E ela não se deu conta do quanto a havia mimado até esse momento, esse momento em que finalmente tinha um pouco de distância. Se sua mãe tivesse vindo vê-la para tentar fazer que se sentisse culpada e que voltasse para casa, perdia o seu tempo.
O telefone vibrou e ela tentou olhar discretamente.
— O que é isso? Um celular? Você não me disse que tinha um celular novo. Por que tenho que ligar para o apartamento ou a biblioteca se poderia ligar direto para você no seu celular? Qual é o número? 
Demi olhou a mensagem. 

Estou enviando o carro para busca-la. J.

Ops. Demi respondeu.

Não estou em casa.
Demi, estou falando com você. Qual é o número do seu celular?
— O que? O... é do trabalho. Eu não posso dar o número.
— A biblioteca que paga isso?
— Sim, exatamente.

Vou ter que ir salvá-la de novo? J.

Demi respondeu:

Ah, se pudesse! Mas nem você pode me salvar de um jantar com minha mãe.

O garçom chegou com as saladas.

Não me disse que estaria ocupada esta noite. Isso é inaceitável.

Vou castiga-la por isso. J.


Demi cruzou as pernas.

— Está sendo muito rude, Demi.
— Desculpe. — Deixou o celular em cima do guardanapo de tecido que cobria lhe o colo.Sua mãe a olhou com receio.
— Há algo que não está me contando? Conheço-te, Demi. Está acontecendo alguma coisa.
— Não está acontecendo nada — respondeu ela rapidamente.
— Está saindo com alguém? Não perca tempo com todas essas tolices. Deixou me para trabalhar, assim espero que você esteja concentrada no trabalho.
Demi removeu a salada com o garfo.
—Terei que começar a sair com rapazes m algum momento, mamãe. Você conheceu papai quando tinha minha idade. Ou quase.
— E olhe aonde me levou.
Ela não tinha nem ideia do que queria dizer com isso e não queria sabe-lo.
— Vocês dois pareciam felizes, mamãe — insistiu melancolicamente.
— Até que me abandonou.
— Ele não te abandonou. Morreu. Por Deus santo!
— O resultado é o mesmo. Eu estou tentando dizer, é que você tem que cuidar de sua própria vida. Agora você revira os olhos, mas vai agradecer depois. Não se descuide.

                                        ***

Demi estava nua no meio do Quarto, como ela tinha começado a chamá-lo.Assim que chegou ao apartamento do Joe, este ordenou-a que despisse. Ela ficou em pé na frente dele, só com o pingente de cadeado e depois a levou até esta sala. Vendou os seus olhos antes de fazê-la entrar.Ali estava fazendo frio e sentiu que os seus mamilos endureciam.
Ela se perguntou se Joe teria notado e se interpretaria como um sinal de excitação.O certo era que não se sentia excitada. Estava nervosa. Joe apenas a tinha olhado quando entrou e não disse nenhuma só palavra depois do seu tenso "Tire toda a roupa". Nesses momentos, embora não pudesse vê-lo, sua fúria era evidente.
— Há um banco comprido aqui, Demi. — O som de sua voz a sobressaltou. 
Deite -se de bruços.Esticou as mãos e tocou uma superfície dura, mas que parecia estofada em couro. Meio sem jeito, deitou-se nele.
— Deixe os braços ficarem pendurados ao lado — ordenou Joe. — Agora feche as mãos e as passe por debaixo do banco até que se toquem.Fez isto e imediatamente sentiu que a atava com uma espécie de algemas de um material suave mas firme.
— Mantenha as pernas retas ou terei que atá-las também. E, acredite, não vai querer que o fizesse.
O coração descontrolou. Joe rodeou o banco, seus passos soaram pesados e lentos. Demi tentou recordar-se que aquele era o homem que lhe dava um prazer físico tão intenso, que fosse o que fosse que acontecesse, o prazer o seguiria. E então veio o mais estranho pensamento à cabeça: se alguém oferecesse-lhe pular essa parte, ir diretamente ao prazer, faria isso? — Você me disse que entendia o que o pingente significava — disse ele.
— Eu sim...
— Não fale, a não ser que eu peça isso. Disse-me que compreendia o que o pingente significava: minha posse e sua obediência.
É inaceitável que não esteja disponível para mim. Que não me informasse da visita de sua mãe é algo intolerável. Compreende?
Demi permaneceu em silêncio.
— Bem. Agora vai receber o seu castigo.

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Oi meninas eu sei que vocês querem me matar por que demorei para postar e ainda postei um capitulo que deixa mais curiosas, mas tenham pena de mim hahaha, e só para vocês quererem ler mais e mais a minha fic,bem é só isso.
PS.: vocês viram que a rainha Demetria Devonne Lovato está em terras brasileiras, queria ter tanto ido no show, só me restar chorar lagrimas de sangue.
                     (Tão perfeita *-* )

6 comentários:

  1. Posta logo, vc ainda vai postar a outra fic?

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    1. Vou voltar a postar quando eu tiver mais tempo,isso deve acontecer só próximo ao Natal

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  2. Capitulo perfeito e tipo quem deveria usar essa "coleira" é o joseph por ser tão cachorro!!! Posta Logo!!! Boa Sorte na sua prova para o enem.

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    1. Fico super ultra mega power feliz quando vocês gostam dos capítulos, e muito obrigado por me desejar boa sorte na prova

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  3. Desculpa de nao comentar fiquei doente, mas estou bem melhor...
    posta logo
    beijokas

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    1. Não tem problema,eu entendo,que bom saber que você tá melhor, vê se não some rsrs

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