segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Capítulo treze MARATONA (7/10)


Demetria

Eu queria poder dizer ao Joseph que não queria mais nenhum dinheiro além do que ele me pagaria. Meu corpo o desejava tanto que ainda não tinha pensado em cobrar pelo que estávamos fazendo. Para mim aquilo era sexo mesmo, muito longe da merda que eu fazia no meu trabalho, se ele soubesse que podia me ter de graça, com certeza zombaria de mim. Depois que tomei café da manhã no quarto com Joseph , nós decidimos ficar por ali mesmo até o almoço. Poderia parecer um programa romântico para quem visse de fora, mas a forma como Joseph tomava meu corpo, como ele exigia tudo de mim não era nada romântico, cada gesto dele era uma forma de tomar meu controle. Acho que ele queria provar para mim e para ele mesmo quem mandava ali, bem o ponto dele foi entendido perfeitamente porque eu estava dolorida e cheia de marcas de mordidas e pequenas palmadas. Meus seios estavam vermelhos e os bicos doíam quando roçavam no sutiã. Se tivesse sido outro cliente, eu juro que eu nunca mais trabalharia para ele, mas era Joseph , por mais que eu negasse, nesses momentos algo dentro de mim queria aceitar tudo que viesse dele. Cada pequena migalha, e se essa era a única forma que poderia ter ele eu aceitaria.


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